Sugestões
Seguem algumas suguestões e considerações para quem pretender fazer o trajecto.
Quando?
A época do ano mais apreciada para percorê-la é o final do Verão / início do Outono (Setembro e Outubro). Nesta altura a temperatura é mais amena e, consoante a época, a folhagem da paisagem assume as suas melhores cores.
O final da Primavera (Abril e Maio) também será uma boa opção desde que se evitem os dias de calor (Junho). O Inverno é desaconselhável por razões óbvias: parte do traçado é exigente e a Norte o tempo pode trazer gelo e neve.
Em quanto tempo?
Pode ser percorrida numa semana ou num dia. Sendo que com menos de três dias (duas noites) está garantido que pouco ou nada se aprecia, incorrendo-se até nalgum risco pelo cansaço e condições sinuosas de alguns troços. Tipicamente a velocidade média total (dentro dos limites legais) deverá rondar os 35km/hm não sendo como tal, na sua totalidade, uma estrada de traçado rápido.
Podendo ser feita em três etapas, a duração ideal para poder incluir algumas visitas deverá ser no mínimo de quatro dias (três noites). A isto acresce o tempo necessário das ligações (até Chaves e no final a partir de Faro) que será variável para cada um.
Como?
É sempre boa prática reservar as grandes tiradas para os inícios de viagem: vai-se mais fresco fisicamente e torna-se mais fácil de fazer. No entanto, neste caso, a zona de maior interesse está localizada a Norte. E é também no Norte que está parte do traçado mais exigente e sinuoso. Assim a recomendação será de reservar os dois primeiros dias para distâncias menores, permitindo fazer os troços de forma mais descontraída e agendar mais paragens para visitas.
Dito isto, no formato ideal de quatro dias recomenda-se a primeira pernoita acima do Mondego (entre o Rio Douro e Viseu, por exemplo, Lamego) e a segunda acima do Zêzere (entre o Rio Mondego e Pedrogão Grande, por exemplo, Góis).
Os dias seguintes serão para repartir o restante da distância em partes semelhantes até Faro.
Para três dias é necessário alongar um pouco mais as distâncias, não esquecendo que os troços mais exigentes (sinuosos) estão entre o Norte e o Centro, e no final a Sul na Serra do Caldeirão. Idealmente a primeira pernoita deverá ficar abaixo de Tondela e a segunda depois de Montargil
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