Piratas do Mogador


Dia 8, Essaouira

Continuámos e avançámos pela rua principal da cidade que atravessa a Medina. Uma rua sem trânsito mas suficientemente larga para ter dois sentidos. Por ela se encontravam uma série de bancas, para além das enúmeras lojas nos edifícios contíguos. Muito povo na rua, para cima e para baixo. A Medina adensava pelos vários becos e ruelas perpendiculares à rua onde nos encontrávamos.
O Barradas comprou um saco de amendoins a um fulano que os torrava no local, e fomos comendo-os. Às tantas e sem caixote do lixo algum, fizemos como os outros mandando as cascas para o chão… Pelo menos estas são biodegradáveis. Saímos da rua principal e seguimos em direcção ao oceano, à procura da muralha exterior ao porto, ou a Scala Kashbah como é aqui conhecida.

esqueçam os dois artistas e prestem atenção ao engenho da bicla... é de 2 lugares

As ruas são estreitas, encavalitadas e labirínticas, mas lá demos com o caminho. Daí a pouco estávamos sobre a muralha, debruçados sobre a água.

do século XVII.

grandes vidas

Tem dois níveis, e no de baixo residem umas quantas galerias com venda de artesanato, numa onda mais refinada e também mais calma que o frenesim de Marraquexe.

Aqui já se respira Europa. Esta fortificação e a sua gémea na zona do porto (Scala do Porto) estão aqui há quatro séculos e foram mandadas construir na zona onde outrora existira o Castelo Real de Mogador edificado por odem de D. Manuel I Rei de Portugal durante a ocupação portuguesa do local entre 1506 e 1510. Ao que se sabe também os espanhóis, ingleses, holandeses e franceses tentaram no século XVI conquistar esta cidade nunca no entanto o conseguindo.

Essaouira (ou o antigo Mogador) foi conhecida durante anos pela sua exportação de açúcar e melaço, bem como por ser um porto de abrigo de piratas.



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