Serra Nevada sem neve
Dia 2, Tabernas
Rapidamente alcançámos a montanha ladeando-a toda pelo lado Sul. O piso não era mau, a estrada suficientemente larga , a paisagem interessante e um traçado demoníaco.
São curvas atrás de curvas, mais precisamente 130km delas…
Pelo meio atravessam-se umas quantas aldeias com jeitos muito semelhantes às dos Pueblos Blancos.
Parámos numa muito engraçada que fica enfiada num vale da serra, Trevélez.
Fui comprar um “recuerdo” e quando voltei o Rui estava na amena cavaqueira com um casal inglês… O tipo ficou encantado com as Tigers e meteu conversa, ele próprio era proprietário de uma Triumph Sprint. Não demorámos muito ali, ainda tínhamos pelo menos mais 2/3 do trajecto para fazer.
A meio parámos para o almoço noutra aldeóla, Ugijar.
Menu para os três, não se comeu nada mal e não ficou nada caro.
Depois mais um abastecimento e mais uns quilómetros.
Adiante parámos de novo num bonito miradouro onde se bateu umas chapas.
Quando chegámos à "ponta" da serra a paisagem começou a mudar, mais árida e desprovida de vegetação.
Ao fundo já se via o deserto.
E fizemos mais uma paragem…
Para tirar umas fotos.
A partir daqui mudámos o rum para Norte em direcção à autovia A92 que atravessa o deserto de Tabernas. Não sem antes fazer uma deliciosa estrada de curvas largas e bem desenhadas pelo meio de um cenário que já nos fazia lembrar o Texas. Este tipo de estrada é aquele que mais me agrada, seguimos soltos, em segurança a curtir a estrada mas com concentração suficiente para também apreciar o cenário.
Não demorou muito até chegarmos à A92 e fazer a travessia do deserto.
A hora estava boa, estávamos quase no destino e ainda não seriam 18h00.
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