Trinta quilómetros de cacetada


Dia 2, Jimena de La Frontera.

Depois de Jimena apontámos para o próximo pueblo, que foi Casares.

Teríamos de subir até Gaucín e desviar para Sul até *Casares uns 30 quilómetros. Um desvio de ida e volta, pois a pernoita seria feita em Ronda**, mais a Norte.

O tal desvio faz-se descendo a colina de Gaucín para depois subir a de Casares. Todo o traçado é sinuoso, o que a primeira vista pode parecer muito cativante... E seria, não fosse o estado da porra da estrada... Até levavamos as motas certas, as Tigers têm um bom curso de suspensão, mas 30 quilómetros a apanhar cacetada na coluna (andar em pé não era possível com uma estrada cheia de curvas)... Às tantas parecia-me que estava em cima de um barco em mar alto picado... Sempre segurando bem as Tigers pelas "orelhas" lá fizemos o caminho até Casares... Espero sinceramente que a aldeola valha este sofrimento, senão ainda descarrego no primeiro espanhol que lá encontrar.

Felizmente, valia bem a pena... Bem, na verdade tinha feito o trabalho de casa e já sabia que este é um dos pueblos mais interessantes por aqui.

panorama de Casares
mais perto...
ainda mais perto

Logo á entrada há um miradouro com vista privilegiada sobre Casares e no lado inverso sobre a serrania onde se consegue também avistar o rochedo de Gibraltar.

ao longe, o Calhau

Uma das preocupações que tínhamos era arranjar um sítio para estacionar as Tigers, sem recorrer a equilibrismos... Não é fácil andar por estas ruas estreitas íngremes e muito menos estacionar... Eu tinha visto que na parte de cima junto à estrada principal seria a melhor opção, e a partir daí desceríamos a pé até ao centro do pueblo.

Mas quando lá chegámos estava tudo cheio e dado que vimos a indicação de parque de estacionamento mais adiante seguimos a estrada.

Pois bem, acabámos por contornar o pueblo e descer até lá abaixo por fora deste onde está de facto um parque de estacionamento coberto...

Maravilha, ficam aqui as Tigers em segurança e à sombra.

juntinhas

Daqui seguem umas escadas que nos levam logo próximo do centro de Casares... Epá, muito bem pensado.

O centro não é muito grande são meia-dúzia de ruas que vão dar a uma praça.

As ruas são muito giras. Tudo muito acanhado e impecavelmente arranjado...

Havia ali uns festejos quaisquer, via-se alguma a propósito e na praça estavam a montar um pequeno palco para a fiesta que iria acontecer logo de noite.

Estava na hora de almoço de maneira que aproveitámos o facto de ter as Tigers bem estacionadas e do local ser tão simpático para nos sentarmos numa esplanada da praça e tratar do estômago.



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