Do alto de Ronda
Dia 2, Setenil de las Bodegas
E siga para Ronda que ainda há dia pela frente. Saindo de Setenil prosseguimos pela estrada que vai saindo da serra e nos leva para Sul. Chegámos a Ronda a meio da tarde, seriam umas 16h00 quando rolava-mos pela primeira vez na cidade. Encontrar o hotel foi fácil, fica mesmo junto à rua principal. Encostámos as motas e seguimos a pé para fazer o check-in. Um estabelecimento pitoresco, tradicionalmente decorado em tons de “corrida à espanhola” com relíquias de todo o tipo espalhadas aos quatro cantos. Fomos simpaticamente recebidos e logo nos entregaram a chave da garagem para guardar as motos. Assim fizemos, e deixámos as máquinas numa garagem localizada a uns 100 metros dali. O hotel era composto por café e restaurante no piso térreo e daí se tinha acesso aos quartos através de uma porta pequena envidraçada. Os quartos concentravam em redor de um pátio, no melhor estilo de riad mouro (casa árabe). O corredor era estreito e levados ao engano com o número do quatro, ainda andámos ali para à frente e para trás. Ddepois de muito bater com as malas, demos com o quarto certo.
O quarto estava coerente com a restante decoração, uma espécie de estilo cruzado entre o andaluz, árabe e uma hacienda mexicana. Tudo com excelente aspecto renovado.

Começámos por montar o “estendal” habitual do equipamento de mota, trocámos a roupa e saímos à rua para desfrutar a cidade.

Durante todo o dia tinha-nos acompanhado um céu cinzento nublado que nos impossibilitou de ver qualquer raio de Sol. Neste momento por cima de Ronda as nuvens começavam a assumir uma tonalidade carregada, o que ia ao encontro da previsão meteorológica.

Passámos a praça de toiros – famosa por ser a mais antiga de Espanha em estilo contemporâneo e a primeira onde foi exercido toureio de morte a pé – e seguimos para a Alameda del Tajo, um passeio pedonal ajardinado que faz também de miradouro na margem Oeste da famosa ponte nova.




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