De Cols em Cols


Dia 2

Mais umas curvas a subir e finalmente o Col d’Aubisque (1709 metros). Local espantoso com algum movimento. Alguns turistas e ciclistas. Este é geralmente um ponto de passagem da prova de volta à França, pela subida dura que tem.

Para além dos curiosos e dos amigos do pedal estavam por ali também uns simpáticos cavalos.

Há por aqui muitos, todos da raça Merens. Têm um porte estranho, e parecem resultar de um cruzamento entre cavalo e pónei. São grandes, mas não muito altos, mas redondos, com umas patas poderosas.

E claro, por aqui também encontrámos vacas... Destas:

a apreciar a tranquilidade da paisagem

Andam por todo o lado e têm uma aspecto bem saudável, provavelmente por viverem no meio deste paraíso verde.

Em homenagem ao ciclismo e ao Tour de France, foram ali postas três bicicletas gigantes que fazem as delícias dos turistas.

Naturalmente também tirámos uma foto com elas.

Depois de umas quantas fotos, voltámos às Tigers e seguimos caminho.

Próximo ponto, Col du Soulor (1474 metros).

Este mais discreto (sem esculturas ou monumentos pelo menos), mas não menos frequentado.

Novamente, gado solto um pouco por todo o lado…

E muita gente a pé a curtir a natureza…

Estivemos ali uns 15 minutos antes de voltar à estrada e seguir o nosso caminho.

Começámos a rumar para Sul em direcção ao nosso destino, o lugarejo de Gavarnie.

Passámos por algumas localidades. Atravessámos Argelès-Gazost e Luz-Saint-Sauveur com algum calor, o tempo estava óptimo. Finalmente enfiámo-nos pelo vale passando pela aldeia de Gèdre que fica a uns 5 quilómetros de Gavarnie.

E chegávamos a Gavarnie ainda com luz do dia.

Garvanie fica num ponto sem saída, virado para umas das maiores maravilhas naturais dos Pirenéus, o “Cirque”, ou o Circo de Gavarnie.

Trata-se de um anfiteatro natural de origem glaciar com cerca de 800 metros de largura no ponto mais baixo. No seu interior corre uma cascata, a que é conhecida por ser a maior da Europa, cerca de 420 metros de queda de água.

A aldeia está situada a cerca de 4 quilómetros do anfiteatro, sendo o acesso até lá feito a pé. Algo que tínhamos guardado para a manhã seguinte.

Mensagens:

Enviado a 12-10-2023 por Sérgio Varela

Bom dia! Desde já os meus parabéns pela escrita, super descritiva e de uma simplicidade que dá prazer ler e ler.
Eu sei que já lá vão uns anos … mas será que ainda andava por aí o percurso desta viagem?



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