Vamos ao Circo


Dia 2

Seguimos com as Tiger até próximo do nosso hotel. A proprietária de nome Sylvie, muito simpática veio nos acolher e orientar para estacionarmos as inglesas na parte de trás do hotel num parque improvisado. Ficaram ali bem, montadas no descanso central.

Outra rapariga mais nova apareceu para nos ajudar com as malas. Uma andorrana simpática que queria carregar as malas das Tigers. Dissemos que não seria preciso, que eram pesadas.

As moças estavam preocupadas que dessemos umas porradas valentes nas paredes que tinham sido revestidas a papel recentemente. Tranquilizámo-las, assegurando que apesar deste aspecto rebelde que tínhamos, íamos fazer o devido cuidado. Tudo ali estava no devido sítio, arranjadinho, percebia-se que o local era mantido por senhoras.

Instalamo-nos no quarto, com vista para o Cirque como nos tinham anunciado.

Deixámos os carregadores a trabalhar, mas aparentemente faltava luz no quarto. Descemos, alertamos a Sylvie para o problema e saímos para dar uma volta.

Fomos espreitar o caminho para o Cirque, para ver o que nos esperava amanhã de manhã.

Depois de andar alguns metros, percebemos logo que era muito promissor, e continuámos mais um pouco.

O dia estava a pôr-se, ainda conseguiríamos chegar à cascata, mas o regresso seria seguramente feito de noite.

Voltámos para trás, deixando a caminhada até à cascata para amanhã.

Voltámos a Gavarnie à procura de jantar.

Demos por ali uma volta.

não foram precisas)

A aldeia não é grande e vê-se em pouco mais de meia-hora.

Tudo aqui é muito caro, e por esta altura em época baixa está quase tudo fechado não havendo grandes opções.

Acabámos por escolher um restaurante perto do hotel com esplanada.

Apesar da temperatura estar a baixar rapidamente optámos por ficar do lado de fora e mandávamos vir um “plat du randonneurque é o mesmo que dizer, “o prato do caminhante*”. É certo que não andámos muito, mas tratávamos já de acumular para amanhã.

Na verdade nada de especial ou muito elaborado. Salada, presunto, queijo de cabra, dois ovos e batata frita… Nem com os crepes de chocolate que se lhe seguiram fiquei impressionado.

Impressionados ficámos depois, quando nos pediram mais de 15€ por cada jantar… Bem, na verdade estava alinhado com os preços praticados por aqui, e também verdade seja dita, não sendo famoso, não ficámos com fome.

A meio do jantar apareceu a Sylvie a dizer-nos que o problema da luz estava resolvido. Segundo ela seriam os nossos carregadores que deram cabo do quadro. Um problema qualquer de potência eléctrica que havia por ali. OK, tudo bem, carregamos à vez…

Depois de matutarmos um pouco sobre isso, não pareceu que fizesse sentido… Dois intercomunicadores a consumir no máximo 1 âmpere, mais uma câmara a consumir outro não faria seguramente mais mossa que uma lâmpada… Aí o Rui lembrou-se de uma ficha tripla que tinha colocado. Lembrou-se que no dia anterior não a tinha utilizado no hotel em Pamplona
Estava aí a fonte do problema, o raio da tripla devia estar em curto.

Regressámos ao hotel, e depois de umas experiências, confirmou-se… A tripla do Barradas estava nas lonas. Bastou não utilizá-la para podermos carregar tudo o que nos apetecia…

A Sylvie entretanto disse-nos que se previa pioria de tempo para amanhã… Boa.

Viemos munidos com a roupa e calçado apropriado, desde que não estivesse a pingar a cântaros… Bom, amanhã logo vemos.

Sem wifi ou coisa que o valha para entreter, fomos à deita, até porque amanhã o acordar seria cedo de modo a podermos fazer a caminhada de manhã e seguir rolando da parte de tarde.



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